Marina Paulo

Ainda me lembro da primeira vez que vi o trabalho de David Dubnitsky. Suas fotografias não eram apenas imagens, eram histórias congeladas no tempo – graciosas, sensuais e profundamente artísticas. Cada quadro era como uma pintura onde a luz dançava na pele, revelando emoções além da descrição. Daquele momento em diante, sonhei em me tornar parte deste mundo, em entrar em sua visão e dar vida à história através de suas lentes.

Anos se passaram e esse sonho ficou comigo, me fazendo crescer como modelo, aperfeiçoando minhas expressões e entendendo a linguagem da fotografia como uma forma de arte. Quando a oportunidade de trabalhar com ele finalmente se apresentou, foi mais do que apenas uma sessão de fotos – foi um momento em que minha admiração e paixão se fundiram com sua arte.

De pé na frente da câmera, eu não estava apenas posando – eu estava vivendo a história, sentindo cada detalhe da composição. Agora, olhando para as imagens finais, vejo não apenas a mim mesmo, mas também o sonho que venho alimentando todos esses anos – um sonho que se tornou realidade, cheio de luz, beleza e significado.